O Sisejufe se soma à Fenajufe na indignação com publicação inverídica de site do segmento de preparação para concursos públicos. Em matéria sobre edital aberto do Ministério Público da União (MPU) para preenchimento de 152 vagas, onde o certame exige curso superior para o cargo de técnico do MPU, a plataforma digital, de forma errônea, cita a Federação como contrária a esse requisito. Leia o trecho publicado:
Posicionamentos sobre a mudança
“O Senado se manifestou favoravelmente à exigência de nível superior para o cargo de Técnico do MPU. Por outro lado, além da PGR, a Advocacia-Geral da União (AGU) também questiona a adequação dessa mudança”.
“A Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal (Assejus) e a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (FENAJUFE) também já se posicionaram contra a exigência de nível superior e apoiam a ADI, defendendo que a mudança não é adequada”.
A Fenajufe desmente categoricamente a afirmação contida na matéria. O teor informativo divulgado pelo site evidencia falta de conhecimento e irresponsabilidade de posicionamento público. Ora, é de conhecimento de toda a categoria representativa do Poder Judiciário que as Lei nº 14.456/2022, que garantiu o NS para técnicos do PJU, e a Lei nº 14.591/23 para o cargo de técnico do MPU são frutos de muita luta e articulação política da Federação.
O trabalho da Fenajufe pela valorização da carreira de todos os segmentos da categoria está estampado em todos os canais de comunicação da entidade, de forma escancarada, para qualquer organização que queira se inteirar do que é construído. No site, é possível fazer a leitura de todo o histórico de lutas e conquistas que fizeram da Federação a única entidade de maior legitimidade e representação das servidoras e servidores do Poder Judiciário e Ministério Público da União.
Além de indignação, a divulgação do texto causou estranheza. Em tempos do avanço de “Fake News”, o mínimo que se espera de um renomado site é a checagem de informação antes de qualquer publicação.
O que se entende de publicações assim, é que os responsáveis pelo feito não estão preocupados com a veracidade das informações. O que se pode notar é uma especulação sobre o trabalho sério, digno e comprometido da Federação com a defesa intransigente dos direitos da categoria.
Diante da repercussão, às 13h desta quarta-feira (22), tal publicação foi retirada do ar. Ainda assim, a Fenajufe manteve o posicionamento de indignação e encaminhou a questão para a Assessoria Jurídica Nacional para devidas providências.
Confira transcrição do texto conforme print abaixo.
Fonte: Fenajufe