Falar de assédio moral de forma leve, irreverente, mas mesmo assim mostrando o quanto ele afeta a saúde mental do trabalhador, seja da iniciativa privada quanto do setor público. Essa é a proposta da peça “Vida Útil”, diz Luciano Pontes, um dos atores do espetáculo, que segue em cartaz no Centro Cultural Justiça Federal até o dia 24 de abril.
Como para o Sisejfue esse assunto é por demais relevante, trouxemos aqui essa dica cultural para você curtir, mas acima de tudo refletir sobre o assunto. Se você sofre assédio moral no seu ambiente de trabalho, denuncie nas ouvidorias e/ou órgãos competentes. Lembrando que o Sisejufe, inclusive, tem um Departamento de Saúde e Combate ao Assédio Moral.
A Resolução 351 do CNJ
Para nós, servidores do Judiciário, é importante, por exemplo, nos informarmos sobre a Resolução 351 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que instituiu uma política de combate ao assédio moral no âmbito do Judiciário. O CNJ editou a Resolução n. 351 em 28 de outubro de 2020. A construção para enfrentar e prevenir o assédio moral e sexual e a discriminação dentro do Judiciário partiu do reconhecimento de que este deve não apenas atuar no resgate dos ideais de justiça no âmbito externo, mas também dentro de sua própria estrutura interna. A inserção dessas temáticas na agenda de políticas judiciárias representa, portanto, um avanço que objetiva assegurar a saúde de todos os trabalhadores e trabalhadoras do Poder Judiciário.
Sobre a peça, se você se interessou, corre lá no CCJF. “Vida Útil” tem apresentações às terças e quartas, às 19h, no Teatro do CCJF.
Vida Útil
Com texto inédito de Rafael Martins e direção de Marcelo Morato, a peça é uma comédia ácida que usa da ironia para falar sobre um ambiente de trabalho marcado por assédio moral. A trama se passa em uma sexta-feira qualquer, no momento de fim de expediente, quando os “colaboradores” de uma empresa começam a discutir sobre o cumprimento de uma demanda passada pelo chefe. A disputa sobre quem vai cumprir as tarefas gera discussões e reflexões sobre os nossos desencontros entre carreira e desejos pessoais. Além de Luciano Pontes, no elenco, estão Jade Freneszi, Júlia Couto e Lucas Garbois. Eles interpretam funcionários com questões existenciais e emocionais, que passam situações de abuso de poder e desvalorização profissional. “Recriamos em cena um ambiente de trabalho claustrofóbico e disfuncional. As metas que muitas empresas exigem de seus funcionários acabam gerando uma série de desequilíbrios emocionais e disputas internas. Mas não se trata de uma peça realista, há espaço para delírios e devaneios dos personagens”, afirma o diretor Marcelo Morato.
A peça tem duração de 1h15 min. Os ingressos custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada).
A venda de ingressos pode acontece pelo site Sympla e, também, na bilheteria do Centro Cultural Justiça Federal, a partir das 18h.
Ficha Técnica de Vida Útil:
Texto: Rafael Martins
Direção: Marcelo Morato
Elenco: Jade Freneszi, Julia Couto, Lucas Garbois e Luciano Pontes
Figurino: Wanderley Gomes
Iluminação: Bruno Aragão
Operação de Luz: Bruno Aragão
Operação de som e trilha sonora: Diogo Perdigão
Assistência de direção: Luca Matteo
Assistência de produção: Johnny de Castro
Fotografia: André Garzuze
Filmagem: Tamo em Copa Filmes
Programação Visual: Leonardo Pereira
Realização: Terceiro Sinal Produções
Serviço:
Espetáculo “Vida Últil”
Temporada: de 02 a 24 de abril de 2024
Centro Cultural Justiça Federal: Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 3261-2550
Dias e horários: terças e quartas, às 19h.
Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada).
Lotação: 141 lugares
Duração: 1h15
Classificação etária: 14 anos
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