No dia 10 de maio, uma sexta-feira, o Sisejufe realizará o seminário sobre “Trabalho de cuidados, políticas públicas e autonomia das mulheres”.
O evento acontecerá ao longo de todo o dia, na Sala de Sessões do Centro Cultural Justiça Federal, e terá diversas palestrantes sobre o tema. Rosane Silva, secretaria nacional de Autonomia Econômica e Políticas de Cuidados no Ministério das Mulheres será uma delas.
Para participar, faça a sua inscrição pelo link: https://sisejufe.org.br/seminariomulheres
Confira a programação completa!
9:30h – ABERTURA (com Lucena Pacheco Martins, representando a Fenajufe; Anny Figueiredo, secretária de Mulheres do Sisejufe; Rosane Silva, do Ministério das Mulheres; Dara Santana, do Enegrecer / Movimento Negro Unificado; Carolina Peterli, da Marcha Mundial das Mulheres; Jane Santana, secretária geral da CUT Rio).
10:00h – MESA “Trabalho de Cuidado na perspectiva de gênero, raça e divisão sexual do trabalho” com Natália Trindade; Ana Priscila Alves e Júlia Borges.
11:30h – MESA “Trabalho Doméstico: Racialização e Invisibilidade” com Eleutéria Amora; Maria Izabel Monteiro e Rosana Fernandes.
13:00h – Intervalo para Almoço
14:30h – PAINEL “Política Nacional de Cuidados no Brasil: as políticas públicas de cuidados e autonomia financeira das mulheres” com Rosane Silva, Secretária Nacional de Autonomia Econômica e Políticas de Cuidados no Ministério das Mulheres, e Tainá de Paula, vereadora do Rio (PT-RJ)
Política pública de cuidados:
Os cuidados são parte estruturante e fundamental de toda e qualquer organização social. É o trabalho de cuidado que garante a sustentabilidade da vida, o funcionamento da sociedade e da economia. A própria existência de indivíduos autônomos e de trabalhadores produtivos é garantida pelo trabalho de cuidado. Em sua essência, é ele que garante a existência da humanidade. Grande parte desse trabalho é realizado de forma não-remunerada, no interior das famílias, e especialmente pelas mulheres. E, apesar de sua importância, é um trabalho invisibilizado e desvalorizado.
Nesse contexto, pensar em políticas públicas que dêem conta dessa realidade – evitando assim que as mulheres arquem com todo o ônus desse trabalho de cuidado não remunerado -, é urgente e vital para o bem viver de milhares de mulheres e para uma sociedade mais justa e igualitária. Políticas públicas de cuidado que promovam um maior equilíbrio entre trabalho remunerado e não-remunerado; que visem reduzir o tempo dedicado ao trabalho não-remunerado de cuidado; que garantam alguma autonomia financeira às mulheres que se dedicam ao trabalho do cuidado não remunerado etc. Isso tudo levando em conta a questão da racialização e da invisibilidade dessas mulheres.
Dia 10 de maio, a partir das 09:30h, esperamos por você!
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