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Deu na Imprensa: Três em cada quatro brasileiros rejeitam a PEC do Quinquênio

 Reportagem publicada no jornal O Globo destaca que proposta foi pautada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que trabalha agora para fazê-la voltar ao texto original.

O Jornal O Globo publicou uma reportagem sobre a PEC do Quinquênio, que prevê aumentos salariais para carreiras jurídicas. O texto destaca uma pesquisa da Genial/Quaest que revela: a proposta é rejeitada por 76% dos brasileiros. Apenas 13%, segundo o levantamento, se dizem favoráveis à proposta de emenda constitucional que estipula reajustes de 5% a cada cinco anos para juízes, procuradores e defensores públicos, e 11% não sabem ou não responderam.
Na prática, o percentual significa que três a cada quatro entrevistados são contra a medida. Segundo estudo da área técnica do próprio Senado, casa legislativa em que está o projeto, a aprovação da PEC poderia causar um rombo de até R$ 81,6 bilhões nas contas públicas até 2026.
No recorte por renda, aponta a matéria, os mais pobres se disseram mais favoráveis à PEC do que os mais ricos. Entre os que ganham até dois salários mínimos, 17% são a favor, ante 9% entre os que ganham mais de cinco salários. Já os que ganham de dois a cinco salários registram 12%.
Também há diferença entre os que votaram em Lula e Bolsonaro no segundo turno da eleição de 2022: lulista são 17% a favor e 70% contra a proposta; bolsonaristas, 9% e 86%, respectivamente.
De nome difícil, a PEC foi explicada durante as entrevistas pelos profissionais da Quaest. O formulário lido aos entrevistados dizia que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), havia pautado o projeto. E citava o bônus de 5% a cada cinco anos.
A pesquisa ouviu 2.045 pessoas entre os dias 2 e 5 de maio, e a margem de erro estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Há sinais de que o senador Rodrigo Pacheco trabalha agora, depois de conversas com o governo, para esvaziar a PEC e fazê-la voltar ao desenho original, que previa os reajustes apenas para magistrados e integrantes do Ministério Público.
Durante o andamento na Casa, com o aval de Pacheco, foram incluídas categorias como defensores públicos e delegados da Polícia Federal, o que aumentou a previsão de gastos — e, consequentemente, impulsionou as críticas à proposta.
Os movimentos do presidente da Casa buscam diminuir o impacto financeiro da medida e, ao mesmo tempo, apaziguar a resistência política a ela.
A reportagem completa está disponível neste LINK.
Fonte: O Globo

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