A direção do Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no Rio de Janeiro (Sisejufe) chama atenção para o recrudescimento da pandemia da covid-19 e alerta que está “preocupada com o aumento dos casos no estado”. A entidade defende que seja mantido o trabalho remoto, e o presencial somente para cumprimento de urgências e casos de perecimento de direito.
No Tribunal Regional do Trabalho no Rio (TRT-RJ), foi autorizado o retorno de até 30% em todos os setores, sem atendimento ao público externo. Diante dos novos casos da doença, os servidores esperam que “a Administração observe o protocolo de retorno que foi elaborado e as regras sanitárias e de proteção à saúde para preservar funcionários, jurisdicionados, advogados e terceirizados”.
O Sisejufe declarou ainda que, no caso dos oficiais de justiça, há particularidades a serem observadas “por se tratar de um segmento exposto ao contato com público”. Pelo que tem sido sinalizado pela Administração, tudo isso será observado, minimizando as possibilidades de contágio.
No TRE-RJ, o trabalho presencial voltou em setembro, com no mínimo um servidor por setor, podendo aumentar o número de funcionários, ficando a critério da chefia imediata. Depois das eleições municipais, o Sisejufe entrou com requerimento, junto ao TRE, para que o trabalho presencial fosse suspenso, mas o pedido foi negado pela Administração.
Em nota, a direção do sindicato afirma que “não há hoje necessidade de trabalho presencial na Justiça Eleitoral, uma vez que o atendimento ao eleitor está sendo feito majoritariamente de maneira virtual, com exceção das urgências”.
Para os diretores do Sisejufe que trabalham no TRE-RJ, “a Administração está colocando desnecessariamente a saúde dos servidores em risco”.
Já na Justiça Federal, que inclui o TRF2 e a SJRJ, ainda não há confirmação sobre a data de retorno ao trabalho presencial. A diretoria do Sisejufe destaca que “houve aumento significativo na produtividade na Justiça Federal”.
Leia a matéria neste link.