Foi realizada, nessa terça-feira, 25/03, no auditório do Sisejufe, mais uma reunião do Departamento de Aposentados e Pensionistas (DAP). No encontro, a exemplo do que fez na reunião de fevereiro, a diretora do departamento, Lucilene Lima, exortou os colegas a participarem regularmente das atividades sindicais, e destacou a necessidade de mobilização da categoria, em um ano, no qual serão realizadas eleições, em âmbito federal e também no sindicato. “Esse é um ano de luta, muita luta, e ela não pode ser feita por delegação. Quem deveria estar lutando, está plácido”, criticou.
Como de praxe, a reunião começou com uma exposição feita pela advogada Aracéli Rodrigues, da assessoria jurídica do sindicato, do relatório de ações coletivas. Dentre elas, uma conquista importante para os servidores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT – 1ª Região): foi publicada sentença condenando a União ao pagamento do Adicional de Qualificação, pela averbação de título, diploma ou certificação, a contar de 1/06/2006, data em que foi publicada a Lei 11.416. A União interpôs recurso de apelação.
O diretor do Sisejufe, Roberto Ponciano, informou os colegas acerca das atividades políticas do sindicato e alertou para iminente ameaça à categoria, representada pelo Plano de Cargos e Salários exclusivo para o Supremo Tribunal Federal (STF). “É avassalador. É de uma gravidade tão grande, que na última plenária da Fenajufe só se discutiu isso”, enfatizou.
Segundo Ponciano, o sindicato e a federação têm condições de dialogar com outras entidades, e buscar apoio na CUT, contra o projeto. “Trabalhamos para que ele nem saia, mas se sair temos que barrá-lo”, alertou o direto, que ponderou que não basta a mobilização apenas dos líderes sindicais. “Sindicato não faz greve, ele a convoca. Quem faz greve é a categoria. Botar adesivo ‘em greve’ e trabalhar é esquizofrenia”.