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Direção Nacional, Estaduais da CUT, Ramos e Entidades Filiadas
Ref.: 7ª Marcha da Classe Trabalhadora
Car@s companheiros e companheiras,
A militância da CUT está de parabéns! Na 7ª Marcha da Classe Trabalhadora nesta quarta-feira (6) em Brasília, todos os nossos sindicatos, federações e confederações deram mais uma importante demonstração de compromisso com os/as trabalhadores/as, organização, espírito de luta e coragem para pressionar por mais conquistas e direitos.
Juntos, nós da CUT, mais os companheiros e companheiras dos movimentos sociais, levamos mais de 17 mil pessoas a Brasília e marchamos durante mais de duas horas sob um sol escaldante, carregando bandeiras, faixas e cartazes, com objetivos muito claros: dar visibilidade à nossa pauta e mostrar para a sociedade brasileira que o processo de justiça social em andamento no país precisa ser ampliado e garantir mais direitos para os trabalhadores e as trabalhadoras.
Nada se conquista sem luta. Nosso papel é mobilizar e pressionar para que nossa pauta saia das gavetas do parlamento e dos gestores públicos. E a manifestação de ontem mostrou que fazemos o nosso papel com competência.
Ao final da Marcha, a presidenta Dilma Rousseff recebeu pessoalmente a nossa pauta de reivindicações. A audiência demorou quase duas horas e após apresentarmos a pauta, Dilma assinou, na nossa presença, o decreto que permite a regulamentação da Convenção 151, que prevê direito de negociação para os/as servidores/as públicas de todo o Brasil, uma bandeira histórica da CUT, central que representa quase 80% da categoria em todo o país.
Conseguimos convencer a presidenta que é impossível que esta categoria profissional não tenha os mesmos direitos que todos os outros trabalhadores do país já têm que é o de poder apresentar sua pauta e negociar. A luta agora é para que o projeto tramite e seja aprovado rapidamente no Congresso Nacional.
O nosso esforço de ontem também garantiu a abertura de um processo de negociação sobre vários itens da pauta, entre eles, 10% do PIB para a educação, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário e o fim do Fator Previdenciário.
Temos de continuar mobilizados e prontos para ir às ruas novamente, mas o primeiro passo já conquistamos: vamos sentar à mesa de negociação e discutir cada item, comprovando para a equipe do governo que é possível, sim, ampliar os direitos e, ao mesmo tempo, contribuir com o desenvolvimento econômico e sustentável do Brasil.
Os passos que demos ontem só foram possíveis porque cada um/a de vocês se empenhou pessoalmente. Nosso reconhecimento à determinação e a militância de todos e todas que entenderam esse momento histórico e mobilizaram suas bases para estar em Brasília. Agradecemos o esforço de todos vocês.
Vagner Freitas
Presidente Nacional da CUT
Sérgio Nobre
Secretário Geral da CUT