O Coletivo dos Técnicos fluminense fez sua primeira reunião do ano nessa quarta-feira (10/01). A alteração do nível de escolaridade para ingresso da carreira de Técnico foi levado pela Fenajufe à presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, que se comprometeu em discutir a questão durante o recesso e chamar a federação para apresentar encaminhamentos sobre o tema. “O momento é decisivo para o NS”, destacou o diretor do Sisejufe Amauri Pinheiro. Ele resgatou ainda que todos projetos para criação de cargos que estão em trâmite , são voltados para a contratação de número maior de analistas do que de técnicos.
O debate acontece em meio à extinção de 60 mil quadros no executivo, lembrou a diretora Soraia Marca. “A mudança do requisito de escolaridade pode ser vista pela Administração como uma ferramenta necessária ao combate à terceirização dos serviços prestados pelo Poder Judiciário da União”, analisou.
Os participantes discutiram as estratégias com foco na implementação do NS, como a realização de um encontro regional e outro nacional, atividades em Brasília e o Cotec Itinerante, que deve levar o debate aos locais de trabalho e a confecção de quatro jornais ao longo do ano. As reuniões ordinárias serão mensais, sempre na última quarta-feira.
A reunião também foi momento de avaliação de 2017. A diretora Lucena Pacheco resgatou que os diretores que compõem o Cotec RJ visitaram os tribunais superiores trabalhando no convencimento dos gestores de Recursos Humanos. “O momento é estratégico e por isso, toda cautela é extremamente necessária.”
Na XXI Plenária Nacional da Fenajufe, em Campo Grande (MS), foram aprovadas duas resoluções pela implementação da troca do requisito de escolaridade para o cargo de técnico judiciário, colocando o NS dentro do plano de lutas da Fenajufe. Lucena lembrou que o encontro promovido pelo Sisejufe, que construiu a Carta de Teresópolis, foi fundamental para essas conquistas.
Outra pauta foi a argumentação que será levada às administrações em Brasília e no estado do Rio de Janeiro para convencê-las da implementação do Nível Superior. Mauro Figueiredo salientou a importância da coesão dos técnicos nesta direção e disse que o NS trará eficiência ao Poder Judiciário da União.