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Corporativismo: pela terceira vez, Pleno do TRT1 retira de pauta o julgamento de magistrado acusado de assédio moral

A votação do dia 05/12/2024 e a do dia 13/03/2025 também saíram de pauta por falta de quórum; Sisejufe acredita que o corporativismo imperou, fazendo os desembargadores lançarem mão de manobras que evitassem a efetiva realização da votação

Na manhã desta quinta-feira, 10/04, o Sisejufe marcou presença no Pleno do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1), para acompanhar o julgamento do relatório da comissão de sindicância envolvendo o desembargador Roberto Norris, acusado de ter tido uma gestão marcada por assédio moral.

Qual não é a surpresa quando, então, pela terceira vez, o Pleno do TRT1 retira de pauta o julgamento do magistrado.

Com isso, a desembargadora Carina Bicalho solicitou o encaminhamento do processo à Corregedoria Nacional. Ela frisou que, como era a terceira vez que a votação era adiada, que então o processo fosse enviado à Corregedoria. Logo, 12 desembargadores aderiram ao pedido, na sua maioria, mulheres.

Para Ricardo Quiroga, vice-presidente do Sisejufe e servidor do TRT1 Lavradio, ficou claro o corporativismo de parte dos desembargadores: “É visível o corporativismo de parte dos desembargadores que, por meio de manobras, buscam evitar julgar o colega. Quando se trata de comissões de sindicância envolvendo servidores, não há qualquer tipo de subterfúgio ou protelação. O sindicato não ficará de braços cruzados e irá buscar por todos os meios que haja justiça e efetivo combate ao assédio de qualquer tipo. Chega de corporativismo. Chega de assédio moral.”

A diretora Carla Nascimento, do Departamento de Saúde e Combate ao Assédio Moral do Sisejufe e também servidora do TRT1 esteve presente na sessão do Pleno e comentou, indignada: “Infelizmente, mais uma vez, não houve quórum para a votação, mas o que foi decidido, o que foi solicitado é que o processo seja encaminhado à Corregedoria Nacional. Vamos aguardar o resultado. Chega de assédio moral. O servidor não aguenta mais ser humilhado. Nós, servidores, temos direito à dignidade, a um tratamento respeitoso.”

O Sisejufe seguirá atento à questão, para acompanhar de perto seu desenrolar e, claro, cobrar que sejam tomadas as devidas medidas cabíveis, sem corporativismos.

 

 

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