Contestação à versão do sindicato sobre a assembléia no TRE
COMUNICADO DOS SERVIDORES PARTICIPANTES DA ASSEMBLÉIA SETORIAL NO TRE-RJ DIA 31/05/06 (4a feira)
Vimos por meio desta requerer do Sindicato (SISEJUFE) a divulgação imediata deste presente comunicado no seu site, visando a CONTESTAÇÃO de alguns itens do texto abaixo, publicado no mesmo veículo, no dia 31/05/06, em virtude dos fatos a seguir:
Texto divulgado no site do sindicato no dia 31/05/06
Rio pára dia 1º/06 pelo PCS.
(…) No TRE, que havia deliberado pela paralisação de 2 horas hoje, houve um fato inusitado. Enquanto o sindicato trabalhava a diretriz do Comando Nacional de mobilização, de greve de 24 horas, a oposição apresentou uma proposta contrária a entrada em greve (fazendo um discurso dúbio, já que defendera em outros fóruns a entrada imediata em greve) e conseguiu fazer passar sua proposta, de esperar até segunda-feira para decidir a entrada ou não em greve. O sindicato avalia como muito ruim esta postura divisionista no movimento e pelega da oposição, obstando a que a categoria entrasse em greve e tentará reverter o quadro, levando o TRE para a greve, se possível, já a partir de amanhã (…).
Os Fatos ocorridos na Assembléia:
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Não houve nenhuma apresentação de proposta contrária à greve;
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Em face às diversas informações divulgadas no site da Fenajufe, no decorrer do mês de maio/06, de que a Ministra Presidente do STF estaria afirmando que recusou duas propostas apresentadas pelo governo e que as negociações encontravam-se “próximas de serem concluídas”, decidiu-se na Assembléia, por unanimidade, em conformidade com a proposta apresentada por um companheiro da base, requerer ao sindicato o envio de pedido à Fenajufe para que esta indagasse à Presidente do STF sobre quais seriam, concretamente, as propostas do governo recusadas por ela e os termos das ditas negociações “próximas de serem concluídas”, especificando inclusive se haveria aí algum eventual corte orçamentário exigido pelo governo e, a seguir, indagar da Presidente do STF qual seria a sua disposição de, em havendo na negociação fechada algum eventual corte no orçamento pleiteado, preservar intacto o aumento de 60% nos salários fixos, adequando tal eventual redução orçamentária no corte dos aumentos previstos para as CJs (cerca de 160%) e, depois, nas opções das FCs (cerca de 60%).
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O único diretor do Sindicato presente na Assembléia encaminhou proposta de greve para a próxima 3a feira que também, conjuntamente com a proposta anterior, foi aprovada por unanimidade, após outro companheiro da base ter defendido que ambas as propostas não se conflitavam.
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Não houve proposta de “esperar até 2a feira para decidir a entrada ou não na greve”. Uma companheira da base propôs, de viva voz (ou seja, sem microfone), a realização de Assembléia no Tribunal para o dia 5/6/06 (2a feira), tendo esta caráter preparatório da Greve para o dia seguinte (3a feira), aproveitando-se, inclusive, de uma possível informação mais concreta vinda do Supremo, conforme pedido, sobre os termos das supostas negociações com o governo.
Deste modo informamos que as decisões acima foram tomadas LIVREMENTE, mediante DEBATE DEMOCRÁTICO e por UNANIMIDADE, inclusive com o voto favorável do diretor presente do sindicato.
1o de junho de 2006.