Os integrantes do Comitê em Defesa da Justiça do Trabalho reuniram-se nesta terça-feira (28), na sede do Sisejufe, para definir novas ações e metas para enfrentar os ataques à JT e as ameaças de sucateamento do serviço público. “A reunião consolida o comitê ao traçar as estratégias que serão usadas ao longo de todo ano para defesa da JT, dos serviços públicos de qualidade e dos direitos fundamentais e constitucionais”, esclarece a assessora política do Sisejufe, Vera Miranda. Também participaram do encontro os diretores Ricardo Quiroga, Amauri Pinheiro, Lucena Pacheco; o representante de base João Victor Albuquerque; e os servidores Pietro Valerio, Andrea Capellão, Claudia Jesus e Fabiana Ramos Baptista.
O sindicato planeja estreitar, junto à categoria, um movimento para aumentar o engajamento dos servidores, envolvendo também os usuários que tem na Justiça do Trabalho a guardiã dos seus direitos. As novas ações começarão a ser implementadas a partir do mês de fevereiro por meio de uma ampla mobilização e passagem dos diretores, representantes de base e servidores nos locais de trabalho para convocar para a assembleia geral do dia 12.
Para aproximar a categoria, a servidora Andrea Capellão destacou que, além da luta, é importante mostrar aos colegas os benefícios oferecidos pelo Sisejufe, a fim de aumentar as filiações.
Integração nacional
O comitê incluiu no plano de ações a integração com os sindicatos parceiros que também estão articulados para barrar as ameaças de sucateamento da JT. “Acho fundamental a integração dos trabalhos de sensibilização contra a precarização da Justiça do Trabalho com outros sindicatos do Brasil. A união de esforços é uma demanda Nacional”, afirma Pietro Valério.
O representante de base João Victor Albuquerque ressaltou a importância de os servidores lutarem contra a promulgação da PEC Emergencial, que pretende autorizar a redução da jornada e do vencimento dos servidores federais de todos os Poderes em até 25%: “se não nos mobilizarmos nesse momento com o objetivo de impedir mais esse ataque do governo Bolsonaro contra nós, o que precisará acontecer para que haja mobilização?”