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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Debaixo de chuva, servidores do TRE-RJ participam da mobilização Pausa por Direito

Quem não pôde participar presencialmente, enviou registros para movimentar as redes sociais e também fazer pressão no dia de luta

A reunião setorial em frente ao TRE da Rua da Alfândega, na tarde desta quarta-feira (2/7), começou com protesto devido à decisão da Administração de indeferir, sem qualquer justificativa, o pedido do Sisejufe para realizar a mobilização na parte interna da nova sede. Os dirigentes haviam solicitado que a conversa ocorresse em um salão sem uso para evitar que os participantes ficassem na chuva. A negativa só aumentou a disposição dos servidores e servidoras para se juntar aos dirigentes na Pausa por Direitos.

O diretor Lucas Costa lamentou a decisão. “A gente acha um absurdo que a categoria não possa se encontrar para dialogar, para conversar, para prestar informes e para trazer a atualização de como anda a nossa discussão da carreira, do reajuste e como anda o projeto de lei que trata dos adicionais de qualificação. Toda vez que houver inviabilização e qualquer obstáculo para realização do nosso encontro, aí sim é que a gente tem que se mobilizar em maior número e com maior força porque só a mobilização vai permitir que a gente consiga avançar na proteção dos direitos”, enfatizou.

A coordenadora da Fenajufe e diretora do Sisejufe, Fernanda Lauria acrescentou: “nunca na história desse tribunal se proibiu os servidores de participarem de atividade sindical dentro do prédio, nem nos piores momentos de administrações que não aceitavam as ações do sindicato, que não tinham bom relacionamento com o sindicato, nem mesmo essas administrações proibiram os servidores de participar de atividade dentro do prédio. Essa casa é do povo, não é da administração, essa casa é dos servidores, não é da administração, é direito constitucional participar de atividades sindicais, é direito constitucional fazer greve, participar de atos e mobilizações. É uma vergonha sem precedentes”, denunciou.

Segurando guarda-chuvas ou se abrigando em uma tenda providenciada pelo sindicato, as servidoras e os servidores mostraram força e resiliência, exatamente o que é preciso na luta por direitos. O ato foi potente. A coordenadora da Fenajufe e diretora do Sisejufe, Fernanda Lauria, e o diretor Lucas Costa fizeram informes sobre o andamento das pautas da categoria: Adicional de Qualificação, reposição salarial e reestruturação da carreira.

Sobre o Adicional de Qualificação, Lauria contou que a matéria já está no Congresso Nacional e que as articulações agora são para garantir um relator comprometido com as pautas da categoria. A dirigente informou que esteve em Brasília e, juntamente com outros coordenadores da Federação, conversou com a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) sobre a possibilidade de assumir essa relatoria. “Uma coisa que facilita a aprovação é que o projeto já está no orçamento do Judiciário desse ano, já tem previsão no orçamento. Isso é a primeira coisa que os parlamentares perguntam. Também deixamos claro que o projeto é voltado aos servidores e que não tem nenhuma relação com os magistrados”, ressaltou.

Em relação à reposição salarial emergencial para 2026, Lucas e Lauria explicaram que foi aprovada uma proposta de consenso com o sindicato local de Brasília – aumento da GAJ para 165% e 5% no vencimento básico –, mesmo sem concordar que uma entidade de base tenha o mesmo peso de decisão que a federação, que representa 26 sindicatos. O acordo foi uma estratégia para que o projeto possa avançar, evitando que a categoria fique sem reajuste em 2026.

Por fim, Lauria fez informes sobre pontos importantes do projeto de reestruturação da carreira, que deve ser tocado a partir de 2027, até 2030. “A carreira está muito ultrapassada. A diferença de salário entre técnicos e analistas é um problema que só vai ser superado quando a gente tiver a reestruturação da carreira. Hoje não existem mais atividades de nível médio para serem desempenhadas por servidores no judiciário. Essas atividades já foram terceirizadas. Nada justifica essa diferença salarial entre os cargos. A gente precisa resolver isso. E para os analistas o foco é o ciclo de gestão, que se equipara ao topo das carreiras do Executivo”, disse, lembrando que há também proposta de reenquadramento dos auxiliares judiciários.

Lucas reiterou: “O mais importante é que já existe um projeto. Ainda teremos que batalhar algumas alterações, mas nós temos um passo à frente na negociação. Então, vamos à luta, nenhum direito a menos e reajuste já!”.

Participação nas Zonas Eleitorais

Quem não pode participar do ato na porta do TRE-RJ também prestigiou o ato enviando registros para as redes sociais do sindicato. Recebemos fotos da 26ª, 152ª, 153ª e 154ª e 225ª Zonas Eleitorais e das CAEs 315 e de Sulacap.

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