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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Sisejufe acompanha sessão do Órgão Especial que negou proposta de reestruturação das Subsecretarias de Turmas Especializadas do TRF2

Desembargadores concluem pela necessidade de elaboração de estudo específico que identifique os impactos da medida

Tramita no Tribunal Regional Federal proposta de Resolução, submetida ao Órgão Especial pelo Presidente do TRF2, com vistas à extinção das Subsecretarias das 5ª, 6ª, 7ª e 8ª Turmas Especializadas do Tribunal, e as Seções a elas vinculadas.

O Sisejufe, ao tomar conhecimento sobre a proposta, constatou que os estudos apresentados pelo TRF2 revelaram-se insuficientes para embasar a votação da Resolução. Por essa razão, atuou distribuindo memoriais aos Desembargadores, apontando a necessidade de uma discussão ampla sobre o tema, envolvendo também os servidores lotados nas Subsecretarias das Turmas.

Na data de 08 de maio de 2025, o Órgão Especial do Tribunal Regional Federal da 2ª Região rejeitou a proposta de resolução, por entender necessária a constituição de uma comissão especial para deliberação da matéria e elaboração de estudo que avalie os impactos decorrentes da unificação das Subsecretarias.

A Comissão será composta pelos Presidentes das Turmas Especializadas do Tribunal Regional Federal da 2ª Região e terá o prazo de trinta dias para conclusão de seus trabalhos, possibilitando maior participação do sindicato na discussão da proposta.

O Sisejufe acompanhou a sessão, representado pelo assessor jurídico Peter Gonzaga, sócio do Cassel Ruzzarin Advogados, e pelo diretor Edson Mouta.

Segundo o advogado Peter Gonzaga, “a decisão do Órgão Especial demonstra a necessidade de maior estudo sobre o tema, o qual deverá envolver também os servidores, principais impactados com a proposta”.

“Quando distribuiu os memoriais, o sindicato buscou sobretudo fundamentar sua tese na ausência de um estudo prévio para saber o impacto disso, dessas transformações, dessa unificação das turmas, não só no andamento processual, mas também na organização da vida dos servidores. A decisão de constituir uma comissão de estudo. Essa tese acabou sendo acolhida por todo Órgão Especial”, destacou o diretor Edson Mouta.

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