Servidoras e servidores da Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro se reuniram na noite de quinta-feira (22/8), em assembleia setorial, por meio da plataforma Zoom. A pauta tratou dos seguintes temas: condições de trabalho dos servidores e servidoras que continuam laborando na sede da Av. Presidente Wilson; horário dos plantões nos finais de semana; banco de horas; e absenteísmo e seus reflexos na produtividade, entre outras questões que têm afetado a categoria.
A assembleia foi conduzida pela diretora do Sisejufe e coordenadora da Fenajufe, Fernanda Lauria, e pelo diretor Lucas Costa. Também participaram os diretores Juliana Avelar, Vitor Maciel, Vitor Hugo Teixeira, Ricardo Pinto e Robson Vilella.
Os dirigentes explicaram que a assembleia foi um desdobramento da anterior, que ocorreu no dia 14 de maio (leia AQUI), logo após o desastroso fechamento de cadastro, que causou comoção, adoecimento de colegas e transtornos enormes para eleitores e servidores, além de acirrar a falta de diálogo que já estava acontecendo com a Administração. Lembraram que, à época, foi feita uma manifestação silenciosa, que foi muito potente, com a entrega de um ofício ao presidente do tribunal. Tudo que foi deliberado naquela assembleia teve desdobramentos. O ofício gerou um número de processo, esse processo teve uma manifestação da diretora-geral, mas não houve formalização para o sindicato.
Os diretores apontaram a dificuldade de diálogo com a Administração. Além do ofício, foram realizadas reuniões e as reivindicações não foram atendidas. O sindicato cobra, por exemplo, o retorno do trabalho híbrido após as eleições e que nunca mais aconteça o que ocorreu no fechamento do cadastro. Sobre o horário dos plantões nos finais de semana, foi relatado na assembleia que o problema maior é em áreas de risco, como alguns locais da Baixada Fluminense. Servidores e servidoras que trabalham em Japeri e Queimados sinalizaram ao sindicato que estão receosos de sair do plantão no domingo às 19h.
Alguns servidores expuseram suas dúvidas e questionamentos, que foram esclarecidos pelos diretores.
Por fim, os presentes à assembleia aprovaram os seguintes encaminhamentos:
– Apresentar um abaixo-assinado com as reivindicações das servidoras e servidores do TRE-RJ; entregar o documento em mãos à Administração e ler para o presidente do tribunal
– Realizar ato na nova sede, em uma data próxima, para entrega desse abaixo-assinado; usar preto nesse dia; incentivar a participação de servidores de cartórios no protesto
– Encaminhar, com urgência, requerimento à Administração para solicitar a mudança do horário de plantão nos finais de semana e feriados (alterar o horário de encerramento das 19h para 17h)
– Fazer pesquisa aberta para medir a insatisfação dos servidores em relação a como têm sido tratados pela Administração; a pesquisa deverá ser entregue junto com o abaixo-assinado
– Reforçar o pedido do retorno ao trabalho híbrido após as eleições como garantia da Administração
– Que sejam mantidas abertas as duas portarias (prédio novo e o antigo) com todas as condições de trabalho dignas aos colegas que ainda estão na sede antiga.
– Cobrar as 7 horas do banco de horas do fechamento de cadastro
– Consultar servidores sempre que houver questões ou mudanças que afetem a categoria
– Alertar para o aumento do absenteísmo e o reflexo disso na produtividade (TRE atingiu segundo pior índice do país); Requisitar esses dados, com base da Lei de Transparência, para mostrar que as pessoas estão adoecendo por causa da postura intransigente da Administração
– Reforçar as reivindicações da primeira assembleia
