Os diretores do Sisejufe Ricardo Quiroga e Carla Nascimento se reuniram, na manhã desta sexta-feira (1/12), com representantes da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) e da Divisão de desenvolvimento de pessoas (Ddope) do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1). Os dirigentes pediram mais atenção aos processos seletivos realizados pelo TRT1, diante das frequentes reclamações de falta de transparência e clareza por parte de servidores.
Participaram da conversa, pela SGP e pela Ddope, Leana Fagundes, Ana Paula Reis Macedo de Freitas, Sonia Andrade e Renata Amancio. A SGP destaca a importância do preenchimento da pesquisa, que é distribuída pela Ddope logo após a aprovação do servidor nos processos de seleção, tanto da parte do servidor aprovado quanto do gestor, a fim de que se acompanhe a adaptação do servidor ao novo ambiente, bem como para ciência de possíveis situações de assédio. Leana Fagundes acrescentou que todos os processos seletivos podem ser acompanhados na intranet na Conexão TRT, através do caminho:
“CONEXÃO TRT—-PROCESSOS DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO INTERNA—-coluna da direita: todos os Processos de recrutamento e seleção interna (PRSI) que estão em ANDAMENTO—– clicar no PRSI específico sobre o qual deseja obter informações.”
Sônia Andrade, diretora da SGP, informou que está em curso um projeto de formação continuada obrigatória para gestores do TRT1 (servidores e magistrados).
Os diretores Ricardo Quiroga e Carla Nascimento destacaram a importância de uma formação robusta em gestão de pessoas para os gestores, tanto servidores como magistrados, a fim de melhorar o ambiente organizacional, prevenir a violência laboral e diminuir os casos de adoecimento provocados por sofrimento no ambiente de trabalho.
Quiroga questionou ainda a respeito dos casos de servidor com teletrabalho integral que não está sendo aceito em unidades, ressaltando que não pode haver discriminação de servidores que trabalham em condição especial. Sônia Andrade disse que está acompanhando esses casos. Leana Fagundes, diretora da Ddope, disse que está de portas abertas para dialogar com o Sisejufe, sempre que necessário.
O Sisejufe entende que a política de combate ao assédio moral e toda forma de violência e discriminação no TRT1 não pode se limitar à punição do gestor agressor: deve implicar um projeto amplo de revisão de velhos hábitos de autoritarismo ainda arraigados no TRT1 e uma mudança de mentalidade quanto às relações socioprofissionais que se concretize através de cursos e campanhas de esclarecimento, visando construir um ambiente organizacional em que seja possível o rompimento do silêncio de servidores e servidoras (as que comprovadamente mais sofrem com a violência laboral).