Ainda repercutindo o recente escândalo envolvendo Jair Bolsonaro que, ainda na condição de presidente da república, teria tentado trazer para o Brasil, de forma ilegal, sem obedecer às normas alfandegárias vigentes, joias avaliadas em 16,5 milhões de reais, sendo impedido de fazê-lo por servidores estáveis, o jornalista Chico Alves, colunista do UOL, afirma que o episódio representa um dos vários momentos em que funcionários públicos federais resistiram à pressão do governo Bolsonaro para que agissem fora das regras.
Em outro trecho, a matéria afirma: “Esse nível inédito de interferência —muitas vezes ilegal— foi sentido em vários setores do serviço público, nos últimos quatro anos. Nos mais diversos órgãos, houve tentativas de se obstruir fiscalizações, liberar ações ilegais, desvirtuar protocolos por motivos ideológicos, dificultar práticas científicas e outros tipos de irregularidades.”
Em seguida, descreve outros momentos em que essa interferência aconteceu, citando, por exemplo, a prova do Enem, a pressão na Anvisa e na Fiocruz durante a pandemia etc
Mauro Silva, presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco) destaca que a resistência dos funcionários públicos a assédios desse tipo só é possível por causa da estabilidade na função.
“Apesar do estilo autoritário do governo anterior no trato com o servidor público, isso permitiu que os funcionários reagissem a pressões ou às ordens ilegais de algum superior ou de algum político. Esse expediente existe justamente para garantir que a lei seja cumprida”, afirma Mauro.
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