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Fórum Social Mundial começa neste sábado (23/01), com desafio de apontar caminhos para enfrentar a desigualdade agravada pela pandemia

Sisejufe acompanhará debates e atividades do evento, que será realizado pela primeira vez online

Qual o mundo que queremos hoje e amanhã? Como será o mundo no período pós-covid-19? Essas dúvidas e a busca por respostas vão nortear os debates e atividades da edição 2021 do Fórum Social Mundial, que começa no sábado, 23 de janeiro, e vai até o dia 31.

O Fórum, criado em Porto Alegre, em 2001, será realizado pela primeira vez online, seguindo o protocolo de realização de eventos durante a pandemia.

 “A pandemia revalorizou o papel das gestões públicas, o papel do Estado, o papel do bem comum. São papéis sempre combatidos pelas políticas neoliberais, por aqueles que querem privatizar tudo. Como se o mercado, que visa ao lucro, pudesse dar solução a problemas que são do bem comum. A maior lição política que a pandemia ensinou é que é necessário fortalecer o bem comum, fortalecer os sistemas de saúde pública, é necessário ter solidariedade internacional”, afirma o jornalista Carlos Tibúrcio, co-fundador do Fórum.

Para Tibúrcio, o evento é “uma voz de esperança”.

A tradicional marcha de abertura, que inaugura o encontro todas as edições, será substituída por um evento virtual, com exibição de vídeos de lutas sociais no planeta. Também ocorrerá um painel global que vai debater o mundo que queremos hoje e amanhã, com a participação de conferencistas e ativistas de vários países.

Além do período pós-covid-19, a programação do fórum deste ano vai discutir ainda temas como justiça social, meio ambiente e democracia. As mulheres terão uma mesa específica para debater o impacto da pandemia no mundo feminino, com o aumento da violência e dos feminicídios.

Presenças

Entre os participantes já confirmados estão nomes como o do ex-presidente Lula e da professora, filósofa, escritora e ativista antirracista norte-americana Angela Davis.

O continente africano será representado pela escritora malinesa Aminata Traoré. Pela Europa, falará o ex-ministro de Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis. Da Ásia se manifestarão o ambientalista indiano Ashish Kothari e a professora Leila Khaled, da Frente Popular pela Libertação da Palestina.

As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo pretendem realizar um protesto contra os desmandos e autoritarismos do governo de Jair Bolsonaro. 

Programação

Após a abertura, serão realizados seis dias de discussões, com cinco painéis temáticos: Paz e Guerra; Justiça Econômica; Educação, Comunicação e Cultura; Feminismo, Sociedade e Diversidade; Povos Originários e Ancestrais; Justiça Social e Democracia; e Clima, Ecologia e Meio Ambiente. Os debates ocorrerão entre as 14h e 16h. 

No dia 30 será a vez das assembleias autônomas dos movimentos. E, no dia 31, acontecerá a realização das Ágoras de Futuros, que irão definir as lutas sociais para o próximo período, e a cerimônia de encerramento, que também anuncia a próxima edição do Fórum, planejada para o México, mas ainda sem data definida em função da pandemia.

Inscrições 

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas individualmente ou coletivamente pela página: wsf2021.net

Fontes: Site oficial do Fórum, Brasil de fato, Rede Brasil e Carta Maior 

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