A direção do Sisejufe se reuniu, na quinta-feira (27/02), com o juiz federal titular em auxílio à Presidência do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), José Arthur Diniz Borges, para tratar da participação dos servidores do Judiciário Federal na greve nacional em defesa dos serviços públicos, marcada para o dia 18 de março. O presidente do sindicato, Valter Nogueira Alves, e a diretora Lucena Pacheco explicaram que a paralisação – conduzida por todas as centrais sindicais e várias federações de trabalhadores – envolverá o funcionalismo do Judiciário, Legislativo e Executivo, nas três esferas.
“É um movimento nacional de todos os servidores públicos do país contra essas iniciativas do governo que prejudicam o serviço público e para falar ao governo que o serviço público atende os mais carentes, com educação, segurança e saúde”, afirmou Valter.
A diretora Lucena Pacheco, que é também coordenadora da Fenajufe, ressaltou que as propostas em tramitação não atingem apenas os servidores novos e, por isso, a luta tem que ser de todos e todas. “É uma paralisação de todo serviço público por conta da Reforma Administrativa, que vai ser apresentada ao Congresso Nacional, e dos projetos que já estão tramitando que atingem o conjunto do funcionalismo com a quebra de estabilidade, medição por avaliação de desempenho e redução de salário com redução de jornada”, acrescentou a dirigente.
O juiz José Arthur Diniz Borges, que é também responsável pelas Relações Institucionais do TRF2, disse, em nome do presidente do Tribunal, desembargador Reis Friede, que considera a adesão à paralisação como legítimo exercício Constitucional, mas pediu que os servidores atentem para o princípio da continuidade do serviço público, se comprometendo a manter os atendimentos de urgência e essenciais.
O presidente do Sisejufe assumiu o compromisso de atender os casos em que há risco de perecimento de direito. “Não deixaremos de atender as urgências”, disse Valter.