Sindicato estará sorteando livros para servidores e convidados no domingo, 1º de setembro
Como uma vida de diversão e romances pode se transformar em vergonha e derrota? Quando o cidadão comum passa pelas calçadas e vê pessoas em situação de rua, não imagina que um dia também poderá estar entre elas. É sobre essa trajetória o primeiro livro de Leo Motta Há vida depois das marquises.
Embriagado no álcool, nas drogas e numa masculinidade tóxica, Leo Motta demorou para perceber que havia perdido o controle e que uma doença incurável, a dependência química, havia atingido sua alma. “Pelas ruas do Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, mais um cidadão brasileiro, pai de três filhos, 35 anos e agora morador de rua.”, escreve na autobiografia.
Sem perspectivas, precisou ancorar-se na fé para encontrar uma nova maneira de viver. E foi no nome de uma mulher, Betânia, que colocou toda a sua esperança: uma instituição filantrópica que acolhe homens para reinseri-los no mercado de trabalho e tirá-los das ruas. De 2017 para cá, Motta recuperou a autoestima e os laços com os familiares. O livro é seu testemunho de que “é possível o homem, que está caído, se levantar”. Atualmente, o escritor vive da venda de seus livros e palestras motivacionais.
Bienal do Livro
Motta vai participar da XIX Bienal do Livro com o apoio do Sisejufe Solidário. No domingo, dia 1º de setembro, às 15h, falará sobre seu livro no estande da editora Autografia, como primeiro morador de rua que se tornou escritor a participar do evento. “Convidamos os colegas que querem ir ao evento que se programem para prestigiar o lançamento”, sugere a coordenadora do Sisejufe Solidário, Eunice Barbosa. Depois da palestra, serão sorteados 11 livros para servidores e convidados presentes. Em breve, o sindicato também lançará uma promoção pelo Instagram.