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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Do Planalto às ruas de todo o país: trabalhadores sofrem com a violência da retirada de direitos e das forças policiais

Trabalhadores de todo o país saíram às ruas nessa quarta-feira (15/3) em protesto contra a Reforma da Previdência. Entre outras propostas, a PEC 287/2016 prevê o aumento da idade mínima para a aposentadoria aos 65 anos de idade, tanto para homens quanto para mulheres. Se a frase “o governo quer que você trabalhe até morrer”, num primeiro momento pode soar panfletária, ela é a realidade para uma parcela empobrecida da população brasileira.

No entanto, a violência contra a vida dos trabalhadores não vem só do Palácio do Planalto, em Brasília, de onde o presidente Michel Temer comanda os ataques aos direitos. Além de executar a mesma política neoliberal, o governo do Rio, Luiz Fernando Pezão, também do PMDB, reprimiu a manifestação pacífica, realizada no final da tarde do dia 15 de março. O ato reuniu cerca de 100 mil pessoas, que caminharam da Candelária à Central do Brasil, onde começou a confusão, que se espalhou por toda a área central da cidade.

Mais de uma centena de servidores do Judiciário Federal da capital e interior caminharam pacificamente pela avenida Presidente Vargas.

Diretores e servidores do PJU do Rio sofrem violência policial após manifestação pacífica contra a Reforma da Previdência

Na Capital, servidores iniciaram a mobilização em frente aos prédios

Servidores do TRE e trabalhadores de Volta Redonda unidos contra os ataques do Governo Temer

Servidores do TRE e trabalhadores de Volta Redonda unidos contra os ataques do Governo Temer

A mobilização dos servidores do Judiciário Federal, promovida pelo Sisejufe nos locais de trabalho, começou às 15h. Em frente ao prédio da Justiça Federal da Rio Branco, por exemplo, o diretor-presidente do sindicato, Valter Nogueira Alves, convocou os servidores para a manifestação geral. Os grupos de Volta Redonda e do TRE Sede, na Presidente Wilson, se uniram e partiram em caminhada em direção à Candelária.

Na sede do TRF, na rua do Acre, os diretores Ronaldo das Virgens, Soraia Marca, Lucena Pacheco e Mariana Liria, entre outros, participaram do ato na frente do prédio do tribunal. “Precisamos reagir a todo e qualquer ataque contra os direitos dos trabalhadores”, salientou Ronaldo das Virgens, diretor do Sisejufe.

Presidente do Sisejufe caminha ao lado dos colegas

Presidente do Sisejufe caminha ao lado dos colegas

A diretora do sindicato Mariana Liria destacou ainda os efeitos nefastos da Reforma da Previdência para as mulheres. A proposta prevê uma idade mínima para a aposentadoria de 65 anos tanto para homens quanto para mulheres. Não reconhece a “dupla jornada da mulher” (ainda a grande responsável pelos afazeres domésticos) e não apresenta nenhuma medida compensatória.

Em frente ao Foro Venezuela, o representante de base Flavio Pietro chamou a atenção para os aspectos da PEC 287 que beneficiam o setor financeiro. “Se o sistema de aposentadoria desse prejuízo, os bancos não estariam interessados na previdência privada.” Também participaram dessa atividade preparatória, o diretor Marcelo Neres, a servidora Josélia dos Reis, entre outros.

Oficiais de Justiça caminham na Presidente Vargas contra a Reforma

Oficiais de Justiça reunidos na Presidente Vargas contra a Reforma

TRT fez um ato conjunto com outras entidades

(Confira, em breve, a matéria em nosso site)

 

Volta Redonda faz grande mobilização. Servidores em Campos, Itaboraí e Tanguá também manifestaram sua indignação

Em Volta Redonda, a mobilização dos servidores do Judiciário Federal iniciou cedo, às 5h30, em frete à CSN. Eles integram a Frente Unificada contra as Reformas Previdenciária e Trabalhista, que reúne mais de dez sindicatos, centrais sindicais e associações. Às 7h30, a concentração foi em frente ao prédio do INSS. Em seguida, eles se uniram a manifestantes de outras cidades da região e fecharam a Rodovia 393. No início da tarde, servidores do Judiciário, professores, mulheres, estudantes e trabalhadores da iniciativa privada, como metalúrgicos e vigilantes, saíram rumo à capital para se unirem à paralisação na capital. Os servidores de outras regiões do estado também fizeram suas manifestações, como em Itaboraí, Tanguá e  Campos dos Goytacazes. Servidores de Niterói, São Gonçalo, Caxias e Cabo Frio participaram do ato no Rio.

Itaboraí Tangua

Zonas de Itaboraí e Tanguá também pararam as atividades

Servidores de Campos paralisaram as atividades

Servidores de Campos paralisaram as atividades

 

 

 

 

 

 

 

 

Cristiane Vianna Amaral
Imprensa Sisejufe

 

 

 

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