Os diretores do Sisejufe passaram três dias reunidos no início de fevereiro em uma casa de retiros na Tijuca, Zona Norte do Rio, para debater e realizar o planejamento estratégico do Sindicato. Nos dois primeiros dias foram realizadas palestras sobre assuntos de interesse da categoria. Participaram dos debates como convidados Washington Lima, assessor econômico do sindicato; Carlos Maldonado, gerente geral do Plano de Trabalho Governamental da prefeitura de Itupeva (SP) e Henrique Pereira, diretor de estratégia da Interlig Propaganda Solidária.
O Planejamento estratégico deste ano tem o diferencial de ser também o planejamento da gestão 2014-2017, que será anualmente avaliado quanto ao cumprimento dos objetivos e metas para produção dos ajustes e introdução de novas demandas que surgem. A partir do programa apresentado nas eleições, os diretores traçaram as metas e ações que serão desenvolvidas ao longo da gestão, nas diversas áreas de atuação sindical.
A assessora jurídica do sindicato, Araceli Rodrigues, orientou os diretores em relação aos processos em andamento e as principais demandas que chegam da categoria. O diretor-presidente do Sisejufe, Valter Nogueira Alves, o assessor parlamentar Alexandre Marques e o assessor da CUT-RJ Marcello Azevedo, falaram sobre a conjuntura sindical geral e no Poder Judiciário e traçaram um panorama das negociações em torno do PL 7920 diante de um Congresso renovado. “Não temos como abandonar o projeto. Temos que acompanhar a eleição da presidência da Comissão de Constituição e Justiça, onde está o PL atualmente. Mesmo que o reajuste saia só a partir de janeiro de 2016, o importante é manter os valores e parcelamentos”, ressaltou Valter.
No último dia do encontro, os diretores do Sisejufe fizeram um balanço das ações no ano de 2014 e apresentaram os projetos e orçamentos de cada departamento para 2015. A diretoria estabeleceu ainda a continuidade e o fortalecimento da meta de interiorização, buscando ampliar ainda mais a aproximação com os servidores do interior do Estado do Rio de Janeiro, olhando não só as necessidades laborais e jurídicas dos servidores, mas também as questões de saúde do trabalhador.