Alto contraste Modo escuro A+ Aumentar fonte Aa Fonte original A- Diminuir fonte Linha guia Redefinir
Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Sisejufe participa da II Marcha das Mulheres Negras e reforça seu compromisso com a luta antirracista

Edição foi marcada pelo lema “Reparação e Bem Viver” e aconteceu em Brasília na última terça-feira (25/11)

O Sisejufe marcou presença na II Marcha das Mulheres Negras em Brasília, edição norteada pelo tema “Reparação e Bem Viver”. A mobilização nacional, que aconteceu nesta terça-feira (25/11), reúne centenas de mulheres negras e afrodescendentes de todo o país e da América Latina na Capital Federal. Representaram o sindicato a diretora e coordenadora do departamento de Combate ao Racismo, Patricia Fernanda Santos, a diretora e secretária da Secretaria de Aposentados e Pensionistas, Neli Rosa, e a diretora e secretária da Secretaria de Mulheres, Anny Figueiredo. Também compuseram a delegação do Sisejufe as servidoras do TRF 2, Thamyres Macedo e Claudia Constantino.

A Marcha Nacional das Mulheres Negras é uma ação de mobilização política, social e cultural articulada por mulheres negras de todas as regiões do país. Seu propósito central é chamar atenção, com urgência, para os problemas que atingem de forma direta a vida dessas mulheres, como racismo, violência de gênero, sexismo, desigualdades socioeconômicas e outras formas de opressão, além de reforçar a luta por direitos, equidade e justiça social.

Em 2025, a mobilização nacional foi guiada pelo lema “Reparação e Bem Viver”, expressão inspirada em matrizes afro e indígenas que propõe “imaginar um país” em que mulheres negras tenham condições de viver com dignidade, liberdade, saúde, segurança e justiça social, e não apenas de resistir ou sobreviver. Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a segunda edição da marcha reuniu cerca de 500 mil mulheres em Brasília, levando para a Esplanada dos Ministérios uma grande demonstração de cores, expressões culturais, movimento e ancestralidade.

A dirigente Patricia Fernanda define a Marcha como “Um aquilombamento abundante de amor preto, que inspira organização para resistência e luta por transformações sociais. Não se pode mais falar de democracia sem justica social e antirracista. A mulher preta ainda é a mais atingida em diversos indicadores de injustiças sociais e opressões de uma sociedade patriarcal, com histórico colonial escravocrata. Hoje essas mulheres gritam a urgência da mudança por Reparação e Bem-Viver clamando por transformação estrutural”, diz a coordenadora do Departamento de Combate ao Racismo.

Já a secretária da Secretaria de Mulheres do Sisejufe, Anny Figueiredo, relata sobre a importância da presença na Marcha: “Reafirma um compromisso firme com a defesa dos direitos das mulheres e com a construção de uma sociedade mais justa. Esse encontro amplia vozes, fortalece alianças e valoriza a luta cotidiana por dignidade e igualdade. As mulheres negras, que historicamente enfrentam múltiplas formas de opressão, lideram essa caminhada com potência, memória e sabedoria. Sua atuação inspira transformações profundas e lembra que não haverá democracia plena enquanto suas reivindicações não forem plenamente atendidas. A marcha se torna, assim, um ato de afirmação, coragem e esperança para todas as mulheres.”, aponta.

Neli Rosa, secretária do SAP, clama pelo fim do racismo e exalta a marcha: “Foi linda. Teve participação de povos indígenas e reivindicação ao respeito e menos violência com o povo preto. Somos massacrados com tanta falta de respeito! Basta!”

Últimas Notícias