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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Em reunião com diretor do Foro da SJRJ, Sisejufe busca apoio para campanha contra assédio moral

Agenda aconteceu na última terça-feira (11/11), na sede da Seção Judiciária do Rio de Janeiro

O assessor da Dirfo, Dernilson Mesquita, a diretora da Secretaria Geral, Luciene da Cunha Dau Miguel, o diretor do Foro da Seção Judiciária do Rio de Janeiro (SJRJ), o juiz federal Renato César Pessanha de Souza, a presidente do Sisejufe, Lucena Pacheco Martins, a diretora Helena Cruz e a assessora política do sindicato, Vera Miranda (Reprodução/acervo Sisejufe)

O Sisejufe realizou, nesta terça-feira (11/11), a primeira de uma série de reuniões para solicitar apoio aos tribunais acerca da campanha contra assédio moral no ambiente de trabalho, que está sendo realizada pelo sindicato. No encontro com o diretor do Foro da Seção Judiciária do Rio de Janeiro (SJRJ), o juiz federal Renato César Pessanha de Souza, representaram o sindicato a presidente Lucena Pacheco Martins; a diretora e coordenadora do Departamento de Cultura, Helena Cruz; e a assessora política Vera Miranda. Também estavam presentes a diretora da Secretaria Geral, Luciene da Cunha Dau Miguel e o assessor da Dirfo, Dernilson Mesquita.

Na conversa, a presidente do sindicato apresentou ao diretor do Foro e aos demais participantes da mesa, através de um portfólio, a campanha de conscientização contra o assédio moral no ambiente de trabalho, em andamento nos canais do Sisejufe. Através de publicações informativas, com base em materiais confiáveis, como as cartilhas do Ministério Público do Trabalho, prezando sempre uma linguagem de fácil compreensão, o sindicato busca conscientizar os servidores e servidoras, assim como magistrados, das possíveis formas em que o assédio moral pode se manifestar, assim como alertar ao que não é assédio dentro de uma estrutura hierárquica. O intuito das reuniões, iniciadas na SJRJ, é solicitar apoio dos tribunais para uma ampla divulgação da campanha, a fim de promover locais de trabalho mais justos, empáticos e saudáveis para todos.


O assessor da Dirfo, Dernilson Mesquita, a diretora da Secretaria Geral, Luciene da Cunha Dau Miguel, o diretor do Foro da Seção Judiciária do Rio de Janeiro (SJRJ), o juiz federal Renato César Pessanha de Souza, a presidente do Sisejufe, Lucena Pacheco Martins, a diretora Helena Cruz e a assessora política do sindicato, Vera Miranda (Reprodução/acervo Sisejufe)

As publicações criadas pela equipe de comunicação do Sisejufe e pelo cartunista Lucas Naylor exemplificam posturas que figuram como assédio moral e esclarecem quais atitudes não são consideradas assédio.  Além disso, como parte da campanha, o Sisejufe lançará, em breve, a Consulta Pública sobre Percepções de Assédio no Judiciário Federal do Rio de Janeiro. A consulta tem o objetivo de ajudar a identificar situações e práticas abusivas; propor ações de prevenção e acolhimento; cobrar medidas institucionais; e reforçar políticas de respeito, escuta e proteção. A consulta será totalmente anônima a fim de preservar o trabalhador e garantir o direito de relatar o que tem passado sem risco algum.


Cartilha de conscientização contra o assédio moral. Arte de Lucas Naylor (Reprodução/Instagram/@sisejufe)

O diretor do Foro da SJRJ, juiz federal Renato Pessanha, acolheu a campanha e afirmou que essa é uma pauta na qual está pessoalmente empenhado e que vai ao encontro ao trabalho que a comissão de assédio da Seção Judiciária tem realizado. O dirigente também ressaltou como o assédio moral pode ser difícil de ser compreendido, tanto por quem pratica quanto por quem se torna vítima dele.

“Eu acho que é importante a gente ter um ambiente saudável em que todos saibam suas obrigações, seus deveres. Nem a pessoa pode ter uma sensibilidade excessiva achando que só tem direitos e não tem obrigações de deveres, nem o gestor, nem as pessoas em posição de comando podem achar também que qualquer ferramenta é válida para obtenção de resultados ou que isso é o mais importante a ponto de o trabalhador perder a saúde em um ambiente de trabalho”, disse o juiz, acrescentando: “Vocês têm o meu empenho pessoal de que nós queremos um nível de excelência nesse aspecto aqui. É algo que não se compactua, é algo que todos têm que ter informação suficiente e necessária para cada um saber como agir, independentemente da posição, do posto de trabalho”.

Através do Foro, a SJRJ se propôs a contribuir com a divulgação da futura consulta promovida pelo Sisejufe.

O sindicato está aberto a receber a todas e todos que precisem de apoio, além de oferecer assessoria jurídica. O acolhimento é sigiloso, seguro e comprometido com sua saúde e dignidade. O Sisejufe acredita que o respeito e a empatia constroem relações de trabalho mais humanas, seguras e produtivas. Assédio moral é violência. Denuncie. Cuide de você e de quem trabalha com você. Ambientes saudáveis são construídos com respeito, diálogo e solidariedade.

 

 

 

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