O Sisejufe marcou sua presença no ato em defesa das empresas estatais, da soberania nacional e contra o desmonte do serviço público. A concentração iniciou no fim da manhã dessa terça-feira (3/10), na avenida Presidente Vargas, próximo ao sindicato, em frente ao prédio da Eletrobras. “Mais de um ano após o Golpe, os direitos sociais, trabalhistas e previdenciários seguem no caminho do retrocesso, a economia anda aos tropeços, a crise nos estados parece não ter solução e seus servidores públicos ainda agonizam. Enquanto isso, os parlamentares inescrupulosos seguem aprovando leis que aumentam o abismo entre as classes sociais e que permitem a entrega do nosso patrimônio aos bancos e países estrangeiros. E no Judiciário, os tribunais seguem deixando a Constituição e as leis em segundo plano”, lamentou o vice-presidente do Sisejufe, Lucas Costa.
Integrantes das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, trabalhadores de diversas categorias, muitos estudantes e militantes dos movimentos sociais estão preocupados com a venda de empresas que simbolizam o patrimônio do povo brasileiro: Petrobras, Casa da Moeda e a própria Eletrobras, entre outras. Sindicalistas de todo o país vieram para o ato, mostrando a unificação nacional da frente, que também é integrada por partidos e parlamentares, como o deputado estadual Wadih Damous (PT/RJ) e Patrus Ananias (PT/MG). O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que realiza um encontro nacional na capital fluminense, também marcou presença.
Os militantes enfrentaram a chuva, passaram pelo BNDES e seguiram até a Petrobras, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da manifestação. A data do ato é emblemática, pois marcada pelo decreto de criação da empresa brasileira de petróleo, que completa 64 anos neste dia 3 de outubro.
