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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Sindicatos e representantes de movimentos sociais participam do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Soberania Nacional

IMG_5274A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional foi lançada nessa segunda-feira (2/10) no Rio de Janeiro. O Clube de Engenharia ficou lotado de parlamentares, sindicalistas e representantes dos movimentos sociais que lutam pelos interesses nacionais e contra o desmonte do serviço público, iniciado após o golpe que retirou Dilma Rousseff da Presidência. O Sisejufe foi representado pelo seu vice-presidente, Lucas Costa, e pela diretora Fernanda Lauria.

O presidente da Frente é o senador Roberto Requião (PMDB/PR). Ele é o autor da Carta Aberta enviada da todas as embaixadas com as quais o Brasil tem relações diplomáticas alertando aos países e investidores sobre os riscos de comprarem empresas públicas que estão sendo privatizadas. “O atual IMG_5268governo não tem nem autorização e nem legitimidade para vender o patrimônio brasileiro; logo quem comprar será tomado como receptador de mercadorias roubadas e, como tal, pode ser também processado”, declarou.

O secretário-geral da Frente, deputado Patrus Ananias (PT/MG) denunciou o fim do Direito do Trabalho, com a prevalência do negociado sobre o legislado, e os profundos cortes no orçamento destinados à assistência social, reforma agrária e agricultura familiar. A estratégia é percorrer o país para conversar com a juventude, as igrejas e os movimentos sociais e sindicais, de empresários e trabalhadores. “Como derrotamos a ditadura, retomaremos o Brasil.”

Parlamentares propõe desobediência civil, antecipação das eleições, intervenção popular e denunciam o golpe e a venda do patrimônio nacional

IMG_5220O deputado federal Glauber Braga (Psol/RJ) pregou a desobediência civil contra o governo ilegítimo. “Vamos fazer greve geral, ocupar praças e ruas, a mesa do Senado e da Câmara.” O parlamentar externou ainda sua preocupação com a garantia das eleições 2018.

Frente ao clima de insegurança que tomou o país, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB/RJ) propôs a antecipação das eleições. “Nacionalismo só combina com democracia.” A parlamentar observou ainda que a chamada grande imprensa não estava presente ao lançamento da Frente porque participou do golpe.

Para o deputado federal Wadih Damous (PT/RJ) o Brasil precisa de uma “intervenção popular”. Ele acredita que só esse tipo de movimento pode barrar o desmonte que está acontecendo no país. “O Estado não pode ser reduzido à polícia e às Forças Armadas contra a população pobre, negra e favelada.”

“O golpe retirou do poder uma mulher eleita”, denunciou a deputada federal Benedita da Silva (PT/RJ). Para ela a “CasaIMG_5247 Grande” colocou o país num quadro de desemprego e de pessoas morando nas ruas. “Eles não aguentam uma economia inclusiva.” Segundo a deputada, a ocupação da Rocinha também é uma consequência do golpe.

Segundo o senador Lindbergh Farias (PT/RJ), a venda das empresas públicas terá como efeitos, entre outros, a volta dos apagões e o aumento do valor pago pela energia elétrica. Lindbergh acusou o governo de estar vendendo o patrimônio brasileiro a “preço de banana” e rechaçou a declaração de intenção feita pelo prefeito de São Paulo, João Doria, pré-candidato à Presidência, de privatizar a Petrobras.

O ato contou ainda com a presença do embaixador Celso Amorim, da senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR), do deputado federal Celso Pansera (PMDB/RJ), entre outros parlamentares.

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