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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Sob tom lilás, Rio protesta contra violência que afeta as mulheres e as reformas previdenciária e trabalhista

A direção do Sisejufe se destacou pela presença de diretoras e funcionárias do sindicato. Servidoras do Judiciário Federal do Rio e de outras categorias profissionais também estiveram presentes à passeata, a grande maioria vestida de lilás.

O tom lilás invadiu as ruas do Centro no Rio na quarta-feira 8 de março – Dia Internacional da Mulher. Trabalhadoras, mães, filhas, ativistas, estudantes, sindicalistas, feministas participaram da passeata em protesto contra o machismo, a violência às mulheres e os ataques das políticas governamentais aos direitos das trabalhadoras e trabalhadores. Os focos dos protestos foram as propostas de reformas da Previdência e a trabalhista. No caso da PEC 287, que muda as regras da aposentadoria, as mulheres serão as mais prejudicadas, tanto as que trabalham na iniciativa privada quanto as servidoras públicas.

A manifestação foi construída pelas entidades que compõem o 8M Brasil, movimento que faz parte do grupo que organizou a Greve Internacional de Mulheres, e que no dia 8 de março realizou paralisações em pelo menos  50 países. No Brasil, o 8M promoveu atividades em 60 cidades com o mote “Se nossas vidas não importam, que produzam sem nós” em prol dos direitos femininos.

O ponto central das manifestações, inclusive no Rio, foi a Reforma da Previdência proposta pelo governo Temer. A Reforma Trabalhista,que precariza os direitos dos trabalhadores e ainda mais das mulheres trabalhadoras, também foi alvo dos protestos.  As manifestantes cobraram o fim do machismo e da violência contras as mulheres. Os gritos contra a cultura do estupro e do feminicídio ecoaram durante todo o percurso do ato no Centro do Rio, nas vozes das mulheres e homens que lá estiveram dando apoio.

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Diretoras do Sisejufe marcaram presença na passeata do Dia das Mulheres

Entre as diversas entidades de classe, estudantis e partidos políticos que participaram do movimento, a direção do Sisejufe se destacou pela presença de diretoras, diretores, funcionárias e funcionários do sindicato.  Servidoras do Judiciário Federal do Rio e de outras categorias profissionais também estiveram presentes à passeata, a grande maioria vestida de lilás.

“A luta é pela igualdade, sob todos os aspectos. É pelo direito da mulher se comportar como desejar, fazer o que bem entender, ser o que ela quiser: mãe, dona de casa, trabalhadora, militante, sindicalista. A luta é pela liberdade”, defendeu Fernanda Lauria, diretora do Sisejufe.

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A manifestação teve como foco principal as propostas de reformas previdenciária e trabalhistas do governo Temer

A concentração começou na Candelária no fim da tarde e percorreu a Avenida Rio Branco. Levando várias faixas e cartazes e gritando palavras de ordem pelo fim da violência contra a mulher, contra a Reforma da Previdência,  e entre outros pontos, as manifestantes não pouparam críticas ao governo do presidente Michel Temer e do governador Luiz Fernando Pezão, ambos do PMDB.

Os dados de violência contra a mulher são estarrecedores. Segundo levantamento recente do Instituto de Segurança Pública (ISP) da Secretaria Estadual de Segurança, somente no ano passado, a cada 12 minutos, uma mulher foi vítima de agressão física no Estado do Rio de Janeiro. Do total dos registros de ocorrência de agressão feitos em 2016, 64% das vítimas eram mulheres.

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A manifestação percorreu as ruas do Centro do Rio

Os números apontam que duas mulheres por dia procuraram uma delegacia para registrar algum tipo de assédio. Os dados constam das análises preliminares do Dossiê Mulher, que será divulgado e traz informações relativas à violência contra a mulher no Rio.

Na avaliação da diretora-presidente do ISP, Joana Monteiro, os números mostram a magnitude do problema. “É preciso conscientizar a população e demandar políticas que venham a reduzir as agressões”, afirma.

Cotidianamente milhares de mulheres são vítimas de lesão corporal dolosa, ameaça, assédio sexual, atentado violento ao pudor, estupro, homicídio doloso e violência doméstica.

 

Fonte: Max Leone, com informações da Agência Brasil

 

Confira mais fotos da passeata:

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