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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Bancada do Rio na Ampliada da Fenajufe defenderá carreira e retomada da luta pelo PL 6.613

Os servidores do Judiciário Federal do Rio vão defender a formulação e implementação do plano de carreira do judiciário federal e a retomada da luta pelo PL (projeto de lei) 6.613/2009 na Reunião Ampliada da Fenajufe marcada para o dia 8 de fevereiro. A decisão foi aprovada nesta quarta-feira (29/01) por ampla maioria em assembleia realizada em frente à sede da Seção Judiciária do Rio de Janeiro (SJRJ), na Avenida Rio Branco.

Max Leone e Bruno Franco*

Os servidores do Judiciário Federal do Rio vão defender a formulação e implementação do plano de carreira do judiciário federal e a retomada da luta pelo PL (projeto de lei) 6.613/2009 na Reunião Ampliada da Fenajufe marcada para o dia 8 de fevereiro. A decisão foi aprovada nesta quarta-feira (29/01) por ampla maioria em assembleia realizada em frente à sede da Seção Judiciária do Rio de Janeiro (SJRJ), na Avenida Rio Branco.  A proposta consiste em desvincular a discussão da tabela salarial do plano de carreira que deve ser formulado ainda este ano pelo GT-Carreira da Fenajufe, e organizar a retomada da luta pela aprovação do PL 6.613/09 na campanha salarial de 2014. Com isto a categoria pode construir a luta da campanha salarial de 2014 a partir de fevereiro, com base em uma proposta que já cumpriu parte das etapas que são necessárias para sua tramitação e aprovação. As duas propostas foram apresentadas pela direção do Sisejufe e acatadas pela maioria dos participantes da reunião. O encontro também definiu como será composta a bancada do Rio que vai participar da Ampliada da federação.

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“O Rio de Janeiro precisa levar à Brasília uma proposta fechada para ser discutida pelos demais estados. Temos que nos mobilizar para mais essa etapa de nossa luta. Temos um PL, a 6.613, tramitando no Congresso que é viável de ser aprovado”, defendeu o diretor-presidente do Sisejufe, Valter Nogueira Alves.

O diretor-presidente ressaltou que apesar das dificuldades inerentes a um ano de eleições, o sindicato não deixará o plano de carreira de lado e pediu a união dos servidores das Justiças federais. “Nossa categoria está muito dividida. Não podemos estar fragmentados, senão quem ganha com isso é o governo”, alertou.

Votação

Com direito a levar 11 delegados à Reunião Ampliada no dia 8 de fevereiro, o Rio de Janeiro será representado por sete servidores indicados pela direção do sindicato e outros quatro que tiveram o nome apresentado pelo campo de oposição à atual diretoria. Na votação, a Chapa 1, composta por diretores do sindicato e simpatizantes, obteve 39 votos, enquanto a Chapa 2, da oposição, teve 22 votos. Participaram da assembleia 73 servidores de diversos setores do Judiciário Federal do Rio.

O delegado de direção será Dulavim de Oliveira Lima Junior e os sete delegados indicados pela Chapa 1 (Mais Sisejufe) são Valter Nogueira Alves; Helena Guimarães Cruz; Amadenison Vieira Ramos; Adriano Nunes dos Santos; José Fonseca dos Santos; Ricardo Loureiro Pinto e João Souza da Cunha. Edson Mouta Vasconcelos e Adriana Aparecida Pereira Tangerino serão os suplentes da chapa.

A Chapa 2 (Luta Sisejufe), por sua vez, indicou Aldenir Acimar de Moraes; Elysangela Benincá; Mauro Medeiros Ribeiro dos Anjos e Maria Cecília Radetic; tendo como suplentes Leonardo Couto Chueri; e Helênio Porto Barros.

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O diretor do Sisejufe e da Fenajufe Roberto Ponciano defendeu a necessidade de se centrar fogo na mobilização pela PL 6.613 e a discussão da carreira. Segundo ele, uma grande ameaça está sendo elaborada e precisa ser combatida.”Há proposta em discussão em Brasília para criar um plano de cargos e salários somente para magistrados e pessoal dos tribunais superiores. A nossa categoria ficará de fora dos reajustes. Existe até um Grupo de Trabalho já tratando dessa questão. Se for aprovado, vai ser o fim da nossa carreira”, denunciou Ponciano.
O diretor enfatizou que não há espaço para articulação com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Joaquim Barbosa. “Todo dia rezo para que ele saia do Supremo em abril e busque candidatar-se. Quem o elegeu como herói, saiba que ele é anti-categoria”, criticou.

Já a servidora do Tribunal Regional Federal (TRF) Elysangela Benincá, que representou os candidatos a delegados da Chapa 2, defendeu a aprovação da data-base dos servidores e a necessidade de se construir uma greve unificada com os demais segmentos do funcionalismo público federal.

 

*Da Redação

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